quinta-feira, 31 de maio de 2007

COMO SURGIU A CHESF

1913 - Delmiro Gouveia constrói Angiquinhos, primeira usina do Nordeste a aproveitar o potencial hídrico da cachoeira de Paulo Afonso, no rio São Francisco.

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF, subsidiária das Centrais Elétricas Brasileiras S/A - ELETROBRÁS - foi criada pelo Decreto Lei n.º 8.031, de 03 de outubro de 1945, e constituída na 1ª Assembléia Geral de Acionistas, realizada em 15 de março de 1948. É uma sociedade de economia mista, aberta, sendo seu maior acionista o Governo Federal, através da Eletrobrás que detém 100 % do seu capital votante. É uma empresa de serviços públicos com contas a prestar à sociedade brasileira.
Possui um sistema de geração hidrotérmico, com predominância de usinas hidráulicas, que são responsáveis por percentual superior a 95% da produção total. O sistema de transmissão, abrange os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, com 18.273 km de linhas de transmissão, em alta e extra alta tensão - 138, 230 e 500 mil volts e 93 subestações. Integrante do Sistema Elétrico Brasileiro Interligado, a Chesf faz intercâmbio de energia com todos os demais sistemas - Norte, Sul e Sudeste / Centro-Oeste, e é hoje a maior geradora e transmissora de energia elétrica do país.
Presente na Região e sintonizada com as diretrizes sociais e econômicas do Governo, a Chesf atua como um vetor de desenvolvimento sócio-econômico e cultural do Nordeste, buscando o aumento da participação da Região no desempenho da economia nacional e a conseqüente redução das diferenças regionais.
Consciente da sua responsabilidade social, a Chesf busca o fortalecimento da cidadania, através de ações nas áreas de pesquisa científica e tecnológica, educação, saúde e meio ambiente, bem como a promoção do desenvolvimento sustentável do Nordeste.

PEQUENO HISTÓRICO DA CHESF
1913 - Delmiro Gouveia constrói Angiquinhos, primeira usina do Nordeste a aproveitar o potencial hídrico da cachoeira de Paulo Afonso, no rio São Francisco.
1945 -Criação da Chesf, através do Decreto Lei nº 8.031, de 3 de outubro de 1945. Seu idealizador foi o engenheiro agrônomo Apolonio Sales, Ministro da Agricultura no governo do presidente Getúlio Vargas.
1948 - Realização da primeira Assembléia de Acionistas em 15 de março, formalizando o início das atividades da Chesf. O ano também foi marcado pelo começo da construção da hidrelétrica de Paulo Afonso I, primeira grande usina da Chesf erguida no rio São Francisco.
1954 - Entrada em operação da Usina de Paulo Afonso I, com 180 mil kW de potência instalada.
1961 - Criação da Eletrobrás, empresa do Governo Federal, encarregada de coordenar o setor elétrico brasileiro. Entrada em operação da hidrelétrica de Paulo Afonso IIA, com uma potência de 215 mil kW.
1967 - Funcionamento da usina de Paulo Afonso IIB. Mais 228 mil kW de potência instalada no Nordeste.
1971 - Funcionamento da usina de Paulo Afonso III. Uma usina com 794 mil kW.
1975 - A sede da Chesf foi transferida do Rio de Janeiro para o Recife.
1977 - Começo da operação da hidrelétrica Apolonio Sales, uma usina com 400 mil kW. O nome é uma homenagem ao idealizador da Chesf.
1979 - Entrou em operação a Usina Hidrelétrica de Sobradinho, com 1 milhão e 50 mil kW de potência instalada. Sobradinho gera energia a partir do aproveitamento das águas de um dos maiores lagos artificiais do mundo, o reservatório de Sobradinho, com uma área de 4 mil km² e capacidade de 34 bilhões de m³. Serve para regularizar a vazão do rio São Francisco.
Início do funcionamento da usina Paulo Afonso IV. A última e mais moderna do Complexo de geração em Paulo Afonso, Bahia, com uma capacidade instalada de 2 milhões 462 mil kW.
1981 - Interligação dos sistemas de transmissão de energia entre as regiões Norte e Nordeste. A Chesf e a Eletronorte iniciam o intercâmbio de energia através da rede Boa Esperança-Imperatriz.
1988 - Funcionamento da hidrelétrica Luiz Gonzaga (Itaparica), com uma capacidade instalada de 1 milhão e 480 mil kW.
1994 - Entrou em operação a hidrelétrica de Xingó, a maior e mais moderna da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco. Sozinha, possui 30% da capacidade de geração de energia da Chesf, com uma potência instalada de 3 milhões e 162 mil kW.
1997 - Foi iniciado um novo ciclo de ampliação do sistema de transmissão, com o acréscimo de 2.324 km de linhas de transmissão, nas tensões de 500 e 230 kV, e adição de 8.466 MVA de transformação nas subestações, no período de 1997 a 2003, com investimentos realizados da ordem de R$ 2.055 milhões.
2000 - A Chesf começou a executar o maior programa de transmissão de energia já realizado na história do Nordeste. E começou a construção de mais de 5 mil e 400 quilômetros de linhas. Novas subestações e ampliações das existentes reforçam a transmissão de energia elétrica com mais 8 mil e 800 megavolt-ampères. O programa tem um investimento de 1 bilhão e 800 milhões de reais, que fazem surgir 240 mil empregos diretos e indiretos.
2002 - A Chesf dá o primeiro passo no novo Mercado Atacadista de Energia (MAE). No primeiro leilão de energia das empresas geradoras, a Companhia conquista 15 novos clientes de Norte a Sul do Brasil.
2003 - A Chesf volta a participar maciçamente na ampliação do sistema de transmissão do Nordeste, com a permissão especial para participar de licitações de concessão da ANEEL. Foi constituído o consórcio AC Transmissão, formado pela Chesf e pela Companhia Técnica de Engenharia Elétrica - ALUSA, que sagrou-se vencedor do lote C do leilão promovido pela ANEEL, ficando responsável pela implantação da LT 500 kV Teresina II / Sobral III / Fortaleza II C2, com extensão de 541 km e da ampliação das subestações terminais.

ECONOMIA DA BACIA HIDROGRÁFICA
Pela sua diversidade climática, extensão e características topográficas, a Bacia é dividida em quatro regiões: o Alto, Médio, Submédio e o Baixo São Francisco, nas quais podem ser caracterizadas três zonas biogeográficas distintas: a mata, a caatinga e os cerrados.
A exploração econômica da Bacia Hidrográfica do São Francisco começou no Século XVI com a plantação de cana-de-açúcar no Baixo São Francisco, a pecuária bovina no agreste e sertão e a extração mineral no Alto São Francisco.
No Século XIX, com a ocorrência de diversos fatores econômicos, tais como o desenvolvimento da produção cafeeira no sudeste, o esgotamento dos depósitos aluvionais de ouro, a queda do preço internacional do açúcar e o início das obras de infra-estrutura no litoral brasileiro, a economia da Bacia passou por uma fase de involução.
No início do Século XX, o Alto São Francisco procurou se integrar à economia do sudeste brasileiro, baseada na produção cafeeira e na industrialização ainda incipiente. As áreas do Médio e do Submédio São Francisco foram, então, fortemente afetadas, uma vez que ficaram isoladas, vivendo da agricultura de subsistência. Na região do Baixo São Francisco, procurou-se ampliar a área de produção de cana-de-açúcar.
A zona semi-árida, que, com o agreste, compreende 50% da área total da Bacia Hidrográfica do São Francisco, teve como principais atividades econômicas a pecuária, o algodão e as culturas de subsistência. A produção de algodão existiu até o final da década de 70 a meados dos anos 80 do século passado. Após esse período, as pequenas e médias cidades da Bacia começaram a receber contingentes populacionais sem qualificação profissional para atuarem nas fracas economias urbanas, que não têm, até hoje, infra-estrutura e atividades econômicas capazes de absorvê-los.
Os estudos para conhecimento da Bacia do São Francisco tiveram início no Brasil Império e prosseguiram até o presente, executados por várias entidades, representando hoje um enorme e importante cabedal de dados socio-econômicos e de informações técnicas e científicas sobre os seus recursos naturais.
Em 1945, o Governo Federal autorizou a criação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF, para o aproveitamento do rio na geração de energia elétrica. Três anos depois foi criada a Comissão do Vale do São Francisco - CVSF, nos moldes da Tennessee Valley Authority - TVA nos Estados Unidos, destinada a promover a valorização econômica da Bacia do São Francisco.
A CHESF, aproveitando as excepcionais condições naturais proporcionadas pelo desnível de Paulo Afonso, construiu as Usinas de Paulo Afonso I, II e III. Em 1955 foram inauguradas as três primeiras unidades de Paulo Afonso I. Posteriormente a Comissão do Vale do São Francisco, CVSF, construiu em trecho mineiro do São Francisco, a Barragem de Três Marias cuja Usina foi inaugurada em 1961. A partir da década de 70, objetivando regularizar as vazões do São Francisco e aumentar a geração de energia elétrica, a CHESF construiu a Barragem e Hidrelétrica de Moxotó e, posteriormente, as Barragens e Hidrelétricas de Sobradinho, Paulo Afonso IV, Itaparica e Xingó.
Além dos benefícios gerados pela produção de energia elétrica na Bacia do São Francisco, a injeção de recursos na economia local durante a construção das usinas, proporcionou o surgimento e desenvolvimento de cidades na região dos aproveitamentos hidrelétricos, as quais têm desempenhado um papel de pólo regional, a exemplo da cidade de Paulo Afonso na Bahia.
Os anos 70 do século passado foram, também, de grandes mudanças no que tange ao aproveitamento agrícola das zonas dos cerrados da Bacia com a chegada de milhares de agricultores do sul do país, atraídos pela grande disponibilidade de terras, a preços baixos. Em especial, no Oeste baiano, a agricultura vem crescendo a taxas extremamente altas produzindo-se arroz, milho, soja, algodão e frutas, com o uso de tecnologias avançadas. Essa produção fez surgir agroindústrias na região. Tais fronteiras econômicas vêm se deslocando para o Médio São Francisco, inclusive com organização cooperativa, tornando a econômia mais dinâmica.
A agricultura irrigada teve um crescimento significativo a partir dos anos 80, em especial após a criação do Programa de Irrigação do Nordeste - PROINE. Na Bacia, estão identificados cerca de 3.000.000 ha potencialmente irrigáveis dos quais cerca de 800.000 ha já foram estudados, projetados ou estão em operação. De acordo com estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA (1995), considerando o PIB por subáreas do Nordeste, as áreas metropolitanas e as de irrigação foram as que mais cresceram no período de 1970/1992. O Pólo Petrolina/Juazeiro é o melhor exemplo desse crescimento.
Neste início do Século XXI identificam-se dois destaques: a industrialização na Região Metropolitana de Belo Horizonte (Alto São Francisco) e a agricultura irrigada no Submédio e Baixo São Francisco.

REVITALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO
Mais de quatro séculos de exploração, em geral desordenada, da bacia do Velho Chico levaram os ambientalistas a considerá-lo atualmente um "rio doente".
Para isto, contribuíram o desmatamento, a poluição e a alteração do regime hídrico natural, decorrente da construção de barragens.
O desmatamento indiscriminado realizado para obter a lenha que serviu como combustível e para "liberar" terras para agricultura e pecuária, provoca carreamento de terras férteis, assoreamento e regime torrencial nos períodos de alta pluviosidade.
A poluição das águas tem origem nos esgotos não tratados, resíduos industriais, mineração, adubos químicos e defensivos agrícolas.
Finalmente, as barragens alteraram o regime hídrico natural, e as necessidades de energia elétrica do Nordeste aumentaram as vazões mínimas naturais e reduziram os piques de cheias. Além disso as barragens provocam retenção de sedimentos no interior dos reservatórios.
Tudo isto despertou a consciência da necessidade de um intenso e efetivo programa de Revitalização e Conservação do Rio São Francisco, e o maior desafio deste programa de Revitalização e Conservação é, atingida a Revitalização, proporcionar o uso dos recursos naturais da bacia, de forma sustentável, proporcionando o desenvolvimento econômico e social dos seus habitantes, e de dezenas de milhões de nordestinos que se beneficiam da energia elétrica nela gerada. Simultaneamente deve ser garantida a disponibilidade dos recursos naturais da bacia, para beneficiarem as gerações futuras.
Não é possível buscar restaurar a bacia do Rio, para condições iguais àquelas existentes quando os colonizadores europeus encontraram pela primeira vez sua Foz, em 4 de outubro de 1501.
Como será a bacia do Velho Chico revitalizada e conservada daqui a duas gerações?

TURISMO
A CHESF durante mais de cinqüenta anos construiu usinas hidrelétricas no Submédio e Baixo São Francisco (Sobradinho, Itaparica, Moxotó, Paulo Afonso I, II, III e IV e Xingó).
Mais de meio século de convivência com esses trechos do Velho Chico proporcionaram um profundo conhecimento de suas riquezas e belezas naturais, que podem ser uma importante fonte de geração de Trabalho e Renda para os Nordestinos, com uma exploração do potencial turístico.
Turismo Técnico: As usinas hidrelétricas da CHESF entre Itaparica e Xingó compõem um conjunto único no mundo, seja do ponto de vista da diversidade de barramentos, seja numa verdadeira aula da evolução dos equipamentos elétricos e mecânicos ao longo de meio século.
Turismo de Aventura: O rapel, as trilhas e as escaladas, são atrações disponíveis em larga escala.
Lazer: Os passeios de barco e a pesca podem ser praticados intensivamente nos lagos das usinas hidrelétricas.
Turismo Ecológico: A caatinga e o Raso da Catarina são atrações de grande impacto.
Turismo Histórico: A cidade de Piranhas, a usina de Angiquinho implantada por Delmiro Gouveia no início do Século XX e a Fábrica de Tecidos da Pedra (na atual cidade de Delmiro Gouveia) merecem ser conhecidas. Os achados arqueológicos que integram o Museu Arqueológico de Xingó contam a pré história da região do canyon e são complementados por dezenas de áreas com registros gráficos, em ambas as margens do canyon.
Para que todo este potencial seja transformado em fonte de Trabalho e Renda em benefício das comunidades da microrregião, são necessários vultosos e persistentes investimentos em infra-estrutura: estradas, aeroportos, hotéis, restaurantes, saúde e segurança.

USINA DE XINGÓ
O aproveitamento hidrelétrico de Xingó está localizado entre os estados de Alagoas e Sergipe, situando-se a 12 km do município de Piranhas/AL e a 6 km do município de Canindé do São Francisco/SE.
A Usina de Xingó está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 609.386 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
Está posicionada com relação ao São Francisco a cerca de 65 km à jusante do Complexo de Paulo Afonso, constituindo-se o seu reservatório, face as condições naturais de localização num canyon, numa fonte de turismo na região através da navegação no trecho entre Paulo Afonso e Xingó, além de prestar-se ao desenvolvimento de projetos de irrigação e ao abastecimento d’água para a cidade de Canindé/SE.
Compreendem o represamento de Xingó as seguintes estruturas: barragem de enrocamento com face de concreto a montante com cerca de 140 m de altura máxima; na margem esquerda (AL) situa-se o vertedouro de superfície do tipo encosta com duas calhas e 12 comportas do tipo segmento com capacidade de descarga de 33.000 m3/s; na margem direita (SE) estão localizados os muros, tomada d’água, condutos forçados expostos, casa de força do tipo semi-abrigada, canal de restituição e diques de seção mista terra-enrocamento, totalizando o comprimento da crista em 3.623,00 m. A usina geradora é composta por 6 unidades com 527.000 kW de potência nominal unitária, totalizando 3.162.000 kW de potência instalada, havendo previsão para mais quatro unidades idênticas numa segunda etapa.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 18 transformadores monofásicos de 185 MVA cada um que elevam a tensão de 18 kV para 500 kV.

USINA LUIZ GONZAGA (ITAPARICA-PE)
O aproveitamento hidrelétrico de Itaparica, que passou a se chamar Luiz Gonzaga em homenagem ao "rei do baião nordestino" de mesmo nome. Sua Usina localiza-se no estado de Pernambuco, 25 km a jusante da cidade de Petrolândia/PE.
A Usina Luiz Gonzaga está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 592.479 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
Está posicionada no rio São Francisco 50 km a montante do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso, possuindo, além da função de geração de energia elétrica, a de regularização das vazões afluentes diárias e semanais daquelas usinas.
O represamento de Itaparica é feito por uma barragem de seção mista terra-enrocamento, com altura máxima da ordem de 105,00 m, associada às estruturas de concreto da casa de máquinas e vertedouro que é dotado de 09 comportas tipo setor, com uma extensão total da crista de 4.700 m, incluindo o trecho das estruturas de concreto cerca de 720 m. O coroamento da barragem é na cota 308,10 m com largura da crista em 10,00 m. Na Usina estão instaladas 6 unidades com potência unitária de 246.600 kW, totalizando 1.479.600 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 09 transformadores de 185 MVA que elevam a tensão de 16 kV para 500 kV.

PAULO AFONSO I
O aproveitamento hidrelétrico de Paulo Afonso I, integrante do Complexo de Paulo Afonso, localiza-se na cidade de Paulo Afonso, estado da Bahia.
A Usina Paulo Afonso I, construída e projetada pela CHESF, está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 605.171 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
As Usinas Paulo Afonso I, Paulo Afonso II e Paulo Afonso III estão em um mesmo represamento, constituído de uma barragem do tipo gravidade em concreto armado, com altura máxima de 20 m e comprimento total da crista de 4.707m, associado às estruturas de concreto tais como: 01 (um) vertedouro do tipo Krieger, com descarga livre; 04 (quatro) vertedouros de superfície, com comportas vagão; 01 descarregador de fundo; 2 drenos de areia; tomada d’água e casa de força subterrâneas, escavada em rocha sólida, com profundidade aproximada de 80 m.
A Usina Paulo Afonso I é constituída de 3 unidades geradoras acionadas por turbinas Francis, com potência unitária de 60.000 kW, totalizando 180.000 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 09 transformadores de 22,5 MVA cada um, que elevam a tensão de 13,8 kV para 230 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação Paulo Afonso - 230 kV.

PAULO AFONSO II
O aproveitamento hidrelétrico de Paulo Afonso II, integrante do Complexo de Paulo Afonso, localiza-se na cidade de Paulo Afonso, estado da Bahia.
A Usina Paulo Afonso II, construída e projetada pela CHESF, está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 605.171 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
As Usinas Paulo Afonso I, Paulo Afonso II e Paulo Afonso III estão em um mesmo represamento, constituído de uma barragem do tipo gravidade em concreto armado, com altura máxima de 20 m e comprimento total da crista de 4.707m, associado às estruturas de concreto tais como: 01 (um) vertedouro do tipo Krieger, com descarga livre; 04 (quatro) vertedouros de superfície, com comportas vagão; 01 descarregador de fundo; 2 drenos de areia; tomada d’água e casa de força subterrâneas, escavada em rocha sólida, com profundidade aproximada de 80 m.
A Usina Paulo Afonso II é constituída por 6 unidades geradoras acionadas por turbinas Francis, sendo 2 unidades com potência unitária de 70.000 kW, 1 unidade com potência unitária de 75.000 kW e 3 unidades com potência unitária de 76.000 kW, totalizando 443.000 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 18 transformadores dos quais 09 são de 30 MVA cada um e o restante, são de 25 MVA cada um, que elevam a tensão de 13,8 kV para 230 kV.
A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Paulo Afonso - 230 kV.

PAULO AFONSO III
O aproveitamento hidrelétrico Paulo Afonso III, integrante do Complexo de Paulo Afonso, localiza-se na cidade de Paulo Afonso, estado da Bahia.
A Usina Paulo Afonso III, construída e projetada pela CHESF, está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 605.171 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
As Usinas Paulo Afonso I, Paulo Afonso II e Paulo Afonso III estão em um mesmo represamento, constituído de uma barragem do tipo gravidade em concreto armado, com altura máxima de 20 m e comprimento total da crista de 4.707m, associado às estruturas de concreto tais como: 01 (um) vertedouro do tipo Krieger, com descarga livre; 04 (quatro) vertedouros de superfície, com comportas vagão; 01 descarregador de fundo; 2 drenos de areia; tomada d’água e casa de força subterrâneas, escavada em rocha sólida, com profundidade aproximada de 80 m.
A Usina de Paulo Afonso III possui 4 unidades geradoras acionadas por turbinas Francis, com potência unitária de 198.550 kW, totalizando 794.200 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 12 transformadores de 80 MVA cada um, que elevam a tensão de 13,8 kV para 230 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Paulo Afonso - 230 kV, donde partem 04 circuitos de LT’s - 230 kV para o Sistema Regional Sul (Salvador), 04 circuitos de LT’s - 230 kV para o Sistema Regional Leste (Recife), 05 circuitos para o Sistema Regional Norte (Fortaleza) e uma interligação com a SE - Paulo Afonso IV - 230/500 kV, constituindo-se assim no principal nascedouro dos corredores de linhas de transmissão do Sistema CHESF.

PAULO AFONSO IV
O aproveitamento hidrelétrico Paulo Afonso IV, integrante do Complexo de Paulo Afonso, encontra-se localizado na cidade de Paulo Afonso, estado da Bahia.
A Usina de Paulo Afonso IV está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 605.171 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
Esta usina recebe água do reservatório de Moxotó através de um canal de derivação. A água turbinada em conjunto com a água turbinada em Paulo Afonso I, II e III, segue pelo canyon para a Usina de Xingó.
O represamento de Paulo Afonso IV é constituído de barragens e diques de seção mista terra-enrocamento num comprimento total de 7.430 m e altura máxima de 35,00 m; estruturas de concreto num cumprimento total de 1.053,50m compreendendo: vertedouro com 8 comportas tipo de crista/controlado, com capacidade de descarga de 10.000 m3/s, tomada d’água, casa de máquinas do tipo subterrânea com 6 unidades geradoras cada uma, com capacidade nominal de 410.400 kW, totalizando 2.462.400 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora, com 18 transformadores monofásicos de 150 MVA cada um, que elevam a tensão de 18 kV para 500 kV.

USINA APOLÔNIO SALES
O aproveitamento hidrelétrico de Moxotó, encontra-se localizado no município de Delmiro Gouveia - AL, à 8 km da cidade de Paulo Afonso - BA. Integrante do Complexo de Paulo Afonso, a Usina Apolônio Sales localiza-se cerca de 3 quilômetros a montante da barragem Delmiro Gouveia, de modo que a água turbinada em suas máquinas, aciona também as Usinas de Paulo Afonso I, II e III. Num segundo desnível em cascata e através de um canal escavado a partir de sua margem direita, o reservatório de Moxotó fornece a água necessária ao acionamento da Usina de Paulo Afonso IV, que se situa em paralelo ao mesmo.
A Usina de Apolônio Sales, construída e projetada pela CHESF, está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 605.171 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
O represamento de Moxotó consta de uma barragem mista terra-enrocamento, com altura máxima de 30 m e comprimento total da crista de 2.825m, associado às estruturas de concreto tais como: 01 (um) descarregador de fundo, 01 (um) vertedouro com descarga controlada dotado de 20 comportas do tipo setor, com capacidade máxima de descarga de 28.000 m3/s e casa de força com 4 unidades geradoras, acionadas por turbinas Kaplan, cada uma com 100.000 kW, totalizando uma potência instalada de 400.000 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 06 transformadores de 80 MVA que elevam a tensão de 13,8 kV para 230 kV.

USINA PILOTO
O aproveitamento hidrelétrico Piloto, está localizado na cidade de Paulo Afonso, estado da Bahia.
A Usina Piloto, construída e projetada pela CHESF, está instalada na margem esquerda do riacho do Gangorra, com aproveitamento do braço do Capuxu, a cerca de 500 m da margem direita do rio São Francisco.
O represamento de Piloto consta de uma barragem de gravidade em alvenaria de concreto ciclópico, com 150,00 m de comprimento e 4,00 m de altura; sangradouro do tipo livre com vertimento por sobre os flash-boards de madeira; tomada d’água dotada de duas comportas metálicas e respectivos maquinismo de manobra; sala de máquinas com 01 unidade geradora, acionada por uma turbina Francis de 2.000 kW, cujo controle de vazão de alimentação é feito através de válvulas tipo borboleta.
O sistema utilizado para disponibilizar a energia gerada é composto por um Transformador Elevador de 2000 kVA, que eleva a tensão gerada de 2,4 kV para 13,8 kV, conectando-se ao barramento de 13,8 kV dos Serviços Auxliares da Usina Paulo Afonso III.

USINA DE BOA ESPERANÇA
O aproveitamento hidrelétrico de Boa Esperança. que foi implantado pela COHEBE a partir de 1968 e posteriormente transferido para a CHESF, está localizado no município de Guadalupe, estado do Piauí, a aproximadamente 80 km a montante da cidade de Floriano/PI.
O Aproveitamento de Boa Esperança tem uma área de drenagem de 87.500 km2, e está instalado no rio Parnaíba, cuja bacia hidrográfica tem uma área da ordem de 300.000 km2, com extensão de 1.716 km da sua nascente na Chapada da Tabatinga até o Atlântico.
O represamento de Boa Esperança é feito por uma barragem do tipo mista terra-enrocamento, com altura máxima de 53 m, e comprimento total da crista de 5.212 m, associada a estruturas de concreto tais como: vertedouro dotado de 6 comportas tipo setor com vazão máxima de 12.000 m3/s; casa de força do tipo semi-abrigada, com 4 unidades geradoras acionadas por turbinas Francis, sendo 2 unidades de 55.000 kW cada, e 2 unidades de 63.650 kW cada , totalizando uma capacidade instalada de 237.300 kW.
O sistema utilizado para disponibilizar a energia gerada é composto por uma subestação elevadora com 03 transformadores de 70 MVA e 01 de 60 MVA, que elevam a tensão de 13,8 kV para 230 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Boa Esperança - 500/230 kV.

USINA DE ARARAS
O aproveitamento hidrelétrico Araras encontra-se localizado na cidade de Varjota/CE, distante 60 km da cidade de Sobral/CE.
A Usina Araras, cuja barragem foi construída pelo DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, é suprida pelo açude público denominado Paulo Sarasate, que por sua vez é suprido pelo rio Acaraú de regime não perene.
São partes constituintes do aproveitamento uma barragem de terra e enrocamento com comprimento total da crista de 2.600m, tendo volume útil da ordem de 982 x 106 m3 e área máxima normal da ordem de 96,25 km2, com altura máxima de 38m, e queda líquida de 27,00m. Existe um vertedouro de superfície com descarga livre e um descarregador de fundo com capacidade total de descarga da ordem de 1.500 m3/s, possuindo esta usina uma característica múltipla de geração de energia e irrigação agrícola da região.
A Usina é constituída por 2 unidaddes geradoras de 2.000 kW, perfazendo um total de 4.000 kW. A sala de máquinas encontra-se no subsolo abrangendo uma área de 379,50 m2 . O suprimento d’água é efetuado por meio de dois condutos forçados ligando o reservatório às turbinas. A tomada d’água é efetuada por meio de dois condutos forçados ligando o reservatório às turbinas.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 02 transformadores de 2,5 MVA que elevam a tensão de 6,3 kV para 69 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Araras - 69 kV.

USINA DE CUREMAS
O aproveitamento hidrelétrico Curemas, encontra-se localizado na cidade de Coremas, Estado da Paraíba.
A Usina Curemas é suprida pelos açudes públicos de Coremas (Estevam Marinho e Mãe D’água) no rio Piancó e o de Mãe D’água no rio Aguiar, interligados por um canal cujo fundo se encontra na cota 237,00 m e tem uma capacidade máxima de 12 m3/s.
São partes constituintes do aproveitamento uma barragem de terra e enrocamento com comprimento total da crista de 2.670 m, tendo volume útil da ordem de 1.300 x 106 m3 e área, na cota normal da ordem de 97,94 km2, com altura máxima de 42 m e queda líquida de 32,00 m.
Existe um vertedouro de superfície com descarga livre com capacidade total de descarga da ordem de 500m3/s, possuindo esta usina uma característica múltipla de geração de energia e irrigação na própria bacia e no alto Piranhas através de transposição.
A Usina é constituída por 2 unidades geradoras de 1.760 kW, perfazendo um total de 3.520 kW. A tomada d’água é efetuada por meio de dois condutos forçados ligando o reservatório às turbinas. A casa de força, construída em edifício de concreto armado, está instalada imediatamente à jusante da barragem.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 02 transformadores de 2,0 MVA e 2,2 MVA, que elevam a tensão de 2,4 kV para 69 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Coremas - 69 kV, que se interliga a SE-Milagres - 69/230 kV, exercendo um importante papel de reforço aquele sistema regional do interior do estado da Paraíba.
Os serviços internos são supridos por 01 transformador de serviços auxiliares de 760 kVA.

USINA DE SOBRADINHO
O aproveitamento hidrelétrico de Sobradinho está localizado no estado da Bahia, distando cerca de 40 km a montante das cidades de Juazeiro/BA e Petrolina/PE.
O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais , tendo uma bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km de sua nascente à foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
O Aproveitamento Hidrelétrico de Sobradinho está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 498.968 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
A Usina está posicionada no rio São Francisco a 748 km de sua foz, possuindo, além da função de geração de energia elétrica, a de principal fonte de regularização dos recursos hídricos da região.
O reservatório de Sobradinho tem cerca de 320 km de extensão, com uma superfície de espelho d’água de 4.214 km2 e uma capacidade de armazenamento de 34,1 bilhões de metros cúbicos em sua cota nominal de 392,50 m, constituindo-se no maior lago artificial do mundo, garantindo assim, através de uma depleção de até 12 m, juntamente com o reservatório de Três Marias/CEMIG, uma vazão regularizada de 2.060 m3/s nos períodos de estiagem, permitindo a operação de todas as usinas da CHESF situadas ao longo do Rio São Francisco.
Incorpora-se a esse aproveitamento de grande porte uma eclusa, de propriedade da CODEBA - Companhia Docas do Estado da Bahia, cuja câmara tem 120 m de comprimento por 17 de largura permitindo às embarcações vencerem o desnível de 32,5 metros criados pela barragem, garantido assim a continuidade da tradicional navegação entre o trecho do Rio São Francisco compreendido entre as cidades de Pirapora/MG e Juazeiro/BA - Petrolina/PE.
Compreendem o represamento de Sobradinho as seguintes estruturas: barragem de terra zoneada com 12.000.000 de m3 de maciço, altura máxima de 41 m e comprimento total de 12,5 km; casa de força com 6 unidades geradoras acionadas por turbinas Kaplan com potência unitária de 175.050 kW, totalizando 1.050.300 kW; vertedouro de superfície e descarregador de fundo dimensionados para extravasar a cheia de teste de segurança da obra; tomada d’água com capacidade de até 25 m3/s para alimentação de projetos de irrigação da região.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 09 transformadores monofásicos de 133,3 MVA cada um, que elevam a tensão de 13,8 kV para 500 kV.
A partir daí a conexão com o sistema de transmissão da CHESF é efetuada através da subestação seccionadora de Sobradinho 500/230 kV.

USINA DE FUNIL
O aproveitamento hidrelétrico de Funil localiza-se no estado da Bahia no município de Ubaitaba.
A Usina de Funil está instalada no rio de Contas, um dos cinco principais rios do Estado da Bahia, que nasce na vertente leste da Serra das Almas, na Chapada Diamantina e é um dos componentes da "Bacia do Leste". Está posicionada a 122 km a jusante da Usina da Pedra, outra instalação da CHESF.
A extensão da bacia hidrográfica do rio das Contas é da ordem de 53.000 km2 , dos quais cerca de 75 % situam-se no "Polígono das Secas". A parte restante atravessa zona de matas da região cacaueira. Com uma extensão de pouco mais de 500 Km, apresenta desde a nascente até sua foz em Itacaré, uma queda de 615m. Seu regime, genuinamente torrencial, apresenta grandes variações de descargas.
O represamento do Funil, com área de drenagem de 45.400 km2, é feito por uma barragem de gravidade dotada de oito comportas de setor e construída em concreto com 292,69m de comprimento total na crista, 58,00 m de largura máxima na fundação e altura máxima acima da fundação da ordem de 60,00 m. com crista na cota 86,81m. O coroamento da barragem é na cota 97,00m. A Usina geradora encontra-se localizada na margem direita a jusante da ombreira e é composta por 3 unidades geradoras de 10.000 kW, perfazendo um total de 30.000 kW.
O sistema utilizado para disponibilizar a energia gerada é composto por uma subestação elevadora, com nove transformadores monofásicos de 4.800 kVA cada um, que elevam a tensão de um valor de 6.600 volts para 115.000 volts. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Funil II (localizada próxima à Usina), onde a tensão de 115.000 volts é elevada para 230.000 volts.

USINA DE PEDRA
O aproveitamento hidrelétrico de Pedra localiza-se no estado da Bahia próximo a cidade de Jequié/BA.
A Usina da Pedra encontra-se localizada no rio de Contas, num trecho denominado Pedra Santa, 18 km a montante da cidade de Jequié, sendo constituída por uma única máquina de 20.007 kW.
Este rio constitui-se num importante curso d’água incluído entre os cinco mais importantes do estado da Bahia, que nasce na vertente leste da Serra das Almas, na Chapada Diamantina e é um dos componentes da "Bacia do Leste". Para a regularização das descargas do rio de Contas, num ponto onde a área de drenagem é de 38.720 km2 , criando um reservatório de acumulação de 1.750 hm3. Foi construída sobre rocha sã encontrada a mais ou menos 10 metros sob o leito do rio. O aproveitamento visa, além da regularização do rio para o controle das enchentes, abastecimento d’água, irrigação agrícola e geração de energia elétrica.
A bacia hidrográfica do rio de Contas tem uma área da ordem de 53.000 km2 dos quais, três quartas partes acham-se situadas no "Polígono das Secas". A parte restante atravessa zona de matas da região cacaueira. Com uma extensão de pouco mais de 500 Km, apresenta desde a nascente até sua foz em Itacaré, uma queda de 615 m.
O represamento da Pedra é feito por uma barragem do tipo de peso aliviado, constituída por monolitos de cabeça de martelo com cavidade interna. É composta de 24 blocos dos quais os sete blocos centrais (de No 12 a 18) são vertentes, com crista na cota 219,00 m, dotados de sete comportas de setor de 9,0 metros de altura por 12,50 metros de vão. O coroamento da barragem é na cota 232,00 m. O muro de contenção da margem esquerda é do tipo misto de alvenaria de pedra seca, reforçado por concreto levemente armado, na margem direita, o muro de contenção é de concreto e separa o dissipador de energia do conjunto descarregador de fundo da Usina hidrelétrica.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 01 transformador de 2,6 MVA, que eleva a tensão de 13,8 kV para 69 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de 69 kV, que se interliga com a SE - Funil 69 kV, passando a exercer um importante papel de reforço no suprimento de energia ao próprio regional de Funil.

TERMELÉTRICA DE BONGI
A Usina Termelétrica do Bongi encontra-se localizado na cidade do Recife, Estado de Pernambuco. O combustível básico a ser utilizado é o óleo diesel.
A Usina Termelétrica do Bongi é composta por 5 turbogeradores a gás de 28.494 kW cada um, fabricados pela Westinghouse, perfazendo um total de 142.470 kW, com opção de operação como compensador síncrono.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 3 transformadores de 80 MVA, que elevam a tensão de 13.8 kV para 230 kV. A partir daí a conexão com o sistema de transmissão da CHESF se faz pela SE - Bongi 230 kV

TERMELÉTRICA DE CAMAÇARI
A Usina Termelétrico de Camaçari encontra-se localizado no município de Dias D´Ávila, estado da Bahia.
A Usina térmica de Camaçari, foi fornecida em 1977, sendo originalmente composta por 05 turbogeradores a gás, de fabricação da Turbodyne Corporation e Eletric Machinery, com opção de operação também como compensador síncrono.
As 5 unidades geradoras, tinham capacidade de 292.500 kW, utilizando como combustível óleo diesel tipo D. A partir do ano de 2002, esta usina está sendo submetida a uma repotenciação pelo Consórcio Alstom Power Camaçari, constituído pelo próprio fabricante, a Alstom Ltda e pela Alstom Brasil Ltda, destacando-se entre as principais alterações realizadas :
aumento da potência de 292.500 para 350.000 kW ( 20 % );
adaptação para uso de "dual fuel" (gás natural e óleo diesel);
modernização dos sistemas de controle;
aumento do rendimento de 24 para 30,5 %;
partida através de SFC (conversor estático de frequencia).
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 5 transformadores de 62,5 MVA, que elevam a tensão de 13.8 kV para 230 kV. A partir daí se processa a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Camaçari II - 230/500 kV.

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